Balaio de gatos
Esta eleição deve ser diferente de todas as que já vivemos. Na minha adolescência não mantinha interesse por política até o momento em que destinei alguns minutos dela para ouvir meu pai. Meu pai falava de política, mas não se envolvia com os políticos. Através do Jornal A Razão (não o Razão do amigo Ronaldo Brandão) comentava a atuação dos políticos. Por conta de meu desinteresse por política deixei de ler seus artigos, mas ouvia os comentários dos seus amigos sobre as suas escrituras. Um cidadão que completou apenas o primário escrevia para um jornal! É assim. Ausência de escolaridade não é sinônimo de ausência de inteligência. A partir da conversa com ele meu estímulo pela política aumentou muito e meu domínio pela matéria me rendia admirações.
Lembro-me bem do último período da História da ditadura militar no Brasil retratada nos livros da época. A “abertura lenta e gradual” promovida pelo General Ernesto Geisel. Nos bancos escolares nada aprendi sobre política com as disciplinas de Moral e Cívica no primário e Organização Social e Política Brasileira no período ginasial (hoje ensino fundamental e ensino médio). Também pudera. No regime militar! Saindo do período absolutista e entrando na era da democracia o que ocorreu de mudanças no comportamento político dos homens e mulheres brasileiras. Herdamos do regime anterior políticos que estiveram no poder como Paulo Maluf, Delfim Neto, Ibrahim Abi Akel e outros e os cobradores da nossa dívida política como José Dirceu, José Genoíno, Luiz Inácio e outros. O que mudou no comportamento dessas pessoas? O que tem de diferente entre eles? Diferente são o período, o regime e as posições, ou seja, tudo dantes no quartel de Abrantes.
Pois é. O que vem a ser um bom político nesta história toda? De qual forma se pode ser um bom político? Quer mudar o mundo? Comece pela sua aldeia.
Estamos convivemos mais uma vez com o período eleitoral e com a presença daqueles que nada fizeram quando estiveram no poder e daqueles que prometem fazer e acaba não fazendo nada, mas fazer o quê não é, faz parte do jogo político. Mas será que é isso mesmo? Eles não fazem nada? Não, não deve ser assim. Acho que nós é que somos muito críticos e eles pobres coitados. Como pode presidente, senadores, governadores e deputados não fazerem nada? Ah não, eles fazem muito. Teve presidente (FHC) que em nome do interesse público fez um esforço danado para livrar a nação dos prejuízos causados pelas estatais deficitárias e no mesmo pacote colocou as que davam lucro numa presunção de que no futuro seria um fardo muito pesado para as costas do brasileiro e com isso e mais algumas coisas teve sua reeleição referendada pelo Congresso Nacional. Hoje o que era deficitário dá lucro e que já dava lucro se transformou em ponto de estratégia mundial. Teve governador (Garotinho) que prometeu colocar o seu estado no mais alto de nível de arrecadação no país e o que conseguiu foi desviar o maior montante de recursos públicos para ong´s dirigidas por pessoas ligadas ao poder. Teve senador (ACM velho) da república que num esforço para descobrir de que forma os colegas votavam matérias de interesse do estado brasileiro violou o painel eletrônico de votação e acabou renunciando após a descoberta para não ser cassado e mantendo seus direitos políticos. Teve deputado federal (Roberto Jéferson) ladrão e safado que prestou um grande serviço a nação ao denunciar o calote de R$ 16.000 milhões sofrido por seu partido e que fora empenhado pelos representantes dos trabalhadores. Teve deputado estadual da bancada do meio ambiente (Calazans) defendendo interesses de mineradoras fluminenses que por sua extração ilegal ou legal degradou grandes áreas no estado. Agora temos presidente candidato (Lula) que em discurso de lançamento de campanha pronuncia que agora é a vez de comer o filé numa alusão de que no mandato que está para acabar roeu o osso. Com tantas denúncias de corrupção vai se descobrindo que para o brasileiro nem farelo de osso sobra. Temos senador candidato ao governo do estado (Sérgio Cabral Filho) que como advogado do povo não temos o que falar porque dele não conseguimos nenhuma vitória, até porque sua função como senador é defender os interesses do estado brasileiro. Temos candidatos a deputado num estado em que 40 dos 45 deputados federais teve seus nomes citados em irregularidades. Temos ex-prefeito (Sabino) candidato a deputado estadual que diz que transformou a cidade, mas na verdade ele transformou sua própria vida ao usar do aparelho de estado para se projetar politicamente, e atualmente considera as determinações atuais do Tribunal Superior Eleitoral para a moralização do gasto em campanha uma norma sem valor, pois sua ostentação denuncia a origem de tanto dinheiro.
Esta eleição deve ser diferente de todas as que já vivemos. Na minha adolescência não mantinha interesse por política até o momento em que destinei alguns minutos dela para ouvir meu pai. Meu pai falava de política, mas não se envolvia com os políticos. Através do Jornal A Razão (não o Razão do amigo Ronaldo Brandão) comentava a atuação dos políticos. Por conta de meu desinteresse por política deixei de ler seus artigos, mas ouvia os comentários dos seus amigos sobre as suas escrituras. Um cidadão que completou apenas o primário escrevia para um jornal! É assim. Ausência de escolaridade não é sinônimo de ausência de inteligência. A partir da conversa com ele meu estímulo pela política aumentou muito e meu domínio pela matéria me rendia admirações.
Lembro-me bem do último período da História da ditadura militar no Brasil retratada nos livros da época. A “abertura lenta e gradual” promovida pelo General Ernesto Geisel. Nos bancos escolares nada aprendi sobre política com as disciplinas de Moral e Cívica no primário e Organização Social e Política Brasileira no período ginasial (hoje ensino fundamental e ensino médio). Também pudera. No regime militar! Saindo do período absolutista e entrando na era da democracia o que ocorreu de mudanças no comportamento político dos homens e mulheres brasileiras. Herdamos do regime anterior políticos que estiveram no poder como Paulo Maluf, Delfim Neto, Ibrahim Abi Akel e outros e os cobradores da nossa dívida política como José Dirceu, José Genoíno, Luiz Inácio e outros. O que mudou no comportamento dessas pessoas? O que tem de diferente entre eles? Diferente são o período, o regime e as posições, ou seja, tudo dantes no quartel de Abrantes.
Pois é. O que vem a ser um bom político nesta história toda? De qual forma se pode ser um bom político? Quer mudar o mundo? Comece pela sua aldeia.
Estamos convivemos mais uma vez com o período eleitoral e com a presença daqueles que nada fizeram quando estiveram no poder e daqueles que prometem fazer e acaba não fazendo nada, mas fazer o quê não é, faz parte do jogo político. Mas será que é isso mesmo? Eles não fazem nada? Não, não deve ser assim. Acho que nós é que somos muito críticos e eles pobres coitados. Como pode presidente, senadores, governadores e deputados não fazerem nada? Ah não, eles fazem muito. Teve presidente (FHC) que em nome do interesse público fez um esforço danado para livrar a nação dos prejuízos causados pelas estatais deficitárias e no mesmo pacote colocou as que davam lucro numa presunção de que no futuro seria um fardo muito pesado para as costas do brasileiro e com isso e mais algumas coisas teve sua reeleição referendada pelo Congresso Nacional. Hoje o que era deficitário dá lucro e que já dava lucro se transformou em ponto de estratégia mundial. Teve governador (Garotinho) que prometeu colocar o seu estado no mais alto de nível de arrecadação no país e o que conseguiu foi desviar o maior montante de recursos públicos para ong´s dirigidas por pessoas ligadas ao poder. Teve senador (ACM velho) da república que num esforço para descobrir de que forma os colegas votavam matérias de interesse do estado brasileiro violou o painel eletrônico de votação e acabou renunciando após a descoberta para não ser cassado e mantendo seus direitos políticos. Teve deputado federal (Roberto Jéferson) ladrão e safado que prestou um grande serviço a nação ao denunciar o calote de R$ 16.000 milhões sofrido por seu partido e que fora empenhado pelos representantes dos trabalhadores. Teve deputado estadual da bancada do meio ambiente (Calazans) defendendo interesses de mineradoras fluminenses que por sua extração ilegal ou legal degradou grandes áreas no estado. Agora temos presidente candidato (Lula) que em discurso de lançamento de campanha pronuncia que agora é a vez de comer o filé numa alusão de que no mandato que está para acabar roeu o osso. Com tantas denúncias de corrupção vai se descobrindo que para o brasileiro nem farelo de osso sobra. Temos senador candidato ao governo do estado (Sérgio Cabral Filho) que como advogado do povo não temos o que falar porque dele não conseguimos nenhuma vitória, até porque sua função como senador é defender os interesses do estado brasileiro. Temos candidatos a deputado num estado em que 40 dos 45 deputados federais teve seus nomes citados em irregularidades. Temos ex-prefeito (Sabino) candidato a deputado estadual que diz que transformou a cidade, mas na verdade ele transformou sua própria vida ao usar do aparelho de estado para se projetar politicamente, e atualmente considera as determinações atuais do Tribunal Superior Eleitoral para a moralização do gasto em campanha uma norma sem valor, pois sua ostentação denuncia a origem de tanto dinheiro.