2.10.2006

"Meu Nome é Enéas"

My name is José Dirceu Enéas Rangel. I’m Riostrense´s Super Secretary. That’s Ok.

“Meu nome é Enéas”. Jargão conhecido pelo brasileiro e ouvido sempre em épocas que ocorrem eleições está ressoando com mais freqüência em Rio das Ostras. No nível nacional por um doutor em ciências humanas e no municipal um doutor em ciência jurídica, salve melhor juízo. Em reunião convocada a empresários filiados a ACIRO (sigla em português:Associação Comercial e Industrial de Rio das Ostras) com o objetivo de debater o cumprimento e a aplicação das leis regulatórias do comércio estabelecido e não estabelecido em ações governamentais nas áreas de fiscalização sanitária, postura e tributos, divulgação do turismo, coleta de lixo, trânsito, atendimento emergencial entres outras a estrela que mais brilhou na constelação de secretários municipais foi a do procurador geral Enéas Rangel. Por aproximadamente 45 minutos o procurador geral prolatou sobre todos os itens constante da pauta elaborada pela direção da entidade convocante com a maestria de um magistrado. - Cumpra-se a lei. Vale o que está escrito. Reportem-se ao governo de ofício. Sua atuação na reunião dispensou a presença dos outros secretários envolvidos no litígio entre o governo e classe empresarial. Uma reunião da Associação Comercial que por obrigação o seu presidente deve instruir se perdeu na demagogia e utopia de uma autoridade que não nos conhece e muito menos a cidade de Rio das Ostras e sua população. O que foi discutido naquele momento é o óbvio. O que os empresários foram buscar como solução para os seus problemas momentâneos está no dever de o governo tirar a pança gorda da cadeira, arregaçar as mangas e trabalhar.
“Quem cedo madruga, Deus ajuda”. É este o ditado. Com um procurador geral que chega para trabalhar às 15 horas, que advoga para empreiteiros que possuem negócios com o município e que tem aporte de dinheiro público na sua academia de ginástica preferida não pode querer que acreditemos que o governo está empenhado em ser parceiro do comerciante. Um prefeito que fechou seu negócio na cidade que administra, desempregando vários chefes de família, que mantém negócios em outros municípios, que trabalha em horários semelhantes a uma das profissões mais antigas do mundo, que se refere a um órgão da estrutura organizacional do município chamando de – “a secretaria do Max” a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca não pode querer que acreditemos em sua seriedade administrativa.
O governo do Município de Rio das Ostras tem seu José Dirceu, mais pela autoridade jurídico-adminstrativa do que pela política. Todos os secretários municipais são subordinados ao procurador geral, inclusive o prefeito. Faça-se o que o procurador determinar, não a vontade do político em praticar ações que trarão benefícios a população. O cargo de procurador geral é para defender o município ou se colocar como porta voz do governo em ações políticas? O procurador geral classificou como inoportuna sua presença na reunião alegando que o conteúdo da pauta estava atendida com o início das ações do governo e sua intensificação a partir deste ano. Mas digo, inoportuno é a eleição e nomeação de pessoas sem comprometimento com a função e autoridade que exercem na administração de um município do porte e riqueza como Rio das Ostras. Inoportuno é a presença no governo do titular da pasta de urbanismo, obras e serviços públicos por sua ligação, proteção e defesa de interesses do seu antigo patrão que mantém negócios com o município e que fora denunciado ao Ministério Público Estadual por cerceamento do direito de exercício de função. Na verdade inoportuna foi a chegada do PMDB local ao governo e sua administração que mata todo dia nossa esperança de dias melhores.

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