Pedagogia empregada no combate ao dengue
Parece um assunto muito batido, falado quase que diariamente pelos telejornais e que se perguntados a nós se sabemos como combatê-lo diríamos que temos a resposta na ponta da língua. Esta resposta (que temos na ponta da língua) é uma forma de desviarmos dos nossos afazeres domésticos de combate ao dengue por pura preguiça. Desde 1986 quando foi descoberta a primeira epidemia de dengue no Brasil, o cidadão tratou o assunto apenas como notícia, ou seja, ouviu o recado mais não o entendeu. Pois é isso, nós apenas ouvimos e não entendemos, apesar de tanta propaganda. Após tanta fanfarronice com o mosquito as autoridades brasileiras e os cidadãos se perguntam de quem foi a culpa por tantas mortes causados pelo dengue. A culpa é de todos e é na crise que encontramos soluções para o problema e a indignação é o combustível que será queimado nas atividades de combate ao mosquito da dengue. No dia 26, quarta-feira, o programa Mais Você da Ana Maria Braga apresentou ao público uma reportagem sobre o combate ao mosquito da dengue e convidou o cientista Maulori Cabral, professor de microbiologia e virologia da UFRJ para dar uma aula de combate ao mosquito. Assistindo atentamente ao programa fui surpreendido pela afirmativa do professor Cabral de que o mosquito da dengue não gosta de água limpa. Perguntei-me: mas como se o que nos foi ensinado é que o mosquito gosta de água limpa e parada? Pois veio a explicação do professor: o mosquito gosta de água parada que contenha microorganismos para se alimentar, ou seja, água impura e rica em matéria orgânica. Mais interessante ainda foi minha descoberta na aula de que o mosquito não coloca o ovo diretamente na água e sim nas paredes de reservatórios e a dois milímetros da superfície d´água. Agora o mais gostoso da aula foi a pedagogia empregada. Dando exemplo das várias fases de crescimento do mosquito (o professor apresentou o próprio mosquito em suas fases de evolução) o cientista e professor Cabral nos ensinou como acabar com a próxima geração do mosquito através de equipamento simples, mas que requer respeito a algumas regras de montagem do equipamento que é feito com garrafa pet. O cientista Maulori Cabral, e pesquisadores da universidade e da Fiocruz desenvolveram um equipamento feito em plástico que se assemelha a uma ratoeira. No equipamento de plástico é reproduzido as condições necessárias para os mosquitos se reproduzirem, mas eles acabam ficando presos no fundo do recipiente e morrem. O professor batizou e patenteou o equipamento com o nome de “moquitoeira”. Como não conseguiram o patrocínio para colocar o equipamento no mercado para venda, descobriram que uma garrafa pet pode virar uma arma para derrotar o mosquito da dengue. A armadilha ganhou o nome de "mosquitérica", uma espécie de mosquiteiro genérica. A invenção é feita com uma garrafa pet, um pedaço de microtule, lixa, fita isolante, alpiste, arroz ou ração para gato e uma tesoura. A invenção é feita com uma garrafa pet, um pedaço de microtule, lixa, fita isolante, alpiste, arroz ou ração para gato e uma tesoura. A garrafa é cortada, a boca coberta com o tule, dentro vai arroz triturado e depois água. Uma parte da garrafa é encaixada na outra e vedada com fita isolante.O mosquito vai colocar os ovos perto da água. As larvas nascem, passam pela tela para comer lá embaixo. Elas crescem e não conseguem voltar pela tela, ficando presas dentro da garrafa e morrem. A garrafa é cortada, a boca coberta com o tule, dentro vai arroz triturado e depois água. Uma parte da garrafa é encaixada na outra e vedada com fita isolante. O mosquito vai colocar os ovos perto da água. As larvas nascem, passam pela tela para comer lá embaixo. Elas crescem e não conseguem voltar pela tela, ficando presas dentro da garrafa e morrem. Mas antes de fabricar a sua própria mosquitérica, é preciso se livrar de todos os possíveis focos de mosquito em casa. Só assim a armadilha vai ser 100% eficiente para eliminar o aedes egypt. Atenção: Não confundir o micro tule com tule, aquele usado em véu de noiva. O tule é mais aberto e pode deixar o mosquito escapar. Também é importante trocar a água uma vez por mês e antes de jogar fora, colocar detergente para matar as larvas do mosquito. Podemos contribuir muito nesta guerra ao repetir a didática desta aula em casa com os nossos filhos e pedir aos professores e professoras de nossas escolas que façam oficinas pedagógicas com as crianças para que construam o saber da proteção contra este inimigo que pelo tamanho nos parece inofensivo, mas que por nosso desleixo nos tornamos vítimas fatais de sua picada. Soluções simples, mas que podem salvar nossas vidas.
Parece um assunto muito batido, falado quase que diariamente pelos telejornais e que se perguntados a nós se sabemos como combatê-lo diríamos que temos a resposta na ponta da língua. Esta resposta (que temos na ponta da língua) é uma forma de desviarmos dos nossos afazeres domésticos de combate ao dengue por pura preguiça. Desde 1986 quando foi descoberta a primeira epidemia de dengue no Brasil, o cidadão tratou o assunto apenas como notícia, ou seja, ouviu o recado mais não o entendeu. Pois é isso, nós apenas ouvimos e não entendemos, apesar de tanta propaganda. Após tanta fanfarronice com o mosquito as autoridades brasileiras e os cidadãos se perguntam de quem foi a culpa por tantas mortes causados pelo dengue. A culpa é de todos e é na crise que encontramos soluções para o problema e a indignação é o combustível que será queimado nas atividades de combate ao mosquito da dengue. No dia 26, quarta-feira, o programa Mais Você da Ana Maria Braga apresentou ao público uma reportagem sobre o combate ao mosquito da dengue e convidou o cientista Maulori Cabral, professor de microbiologia e virologia da UFRJ para dar uma aula de combate ao mosquito. Assistindo atentamente ao programa fui surpreendido pela afirmativa do professor Cabral de que o mosquito da dengue não gosta de água limpa. Perguntei-me: mas como se o que nos foi ensinado é que o mosquito gosta de água limpa e parada? Pois veio a explicação do professor: o mosquito gosta de água parada que contenha microorganismos para se alimentar, ou seja, água impura e rica em matéria orgânica. Mais interessante ainda foi minha descoberta na aula de que o mosquito não coloca o ovo diretamente na água e sim nas paredes de reservatórios e a dois milímetros da superfície d´água. Agora o mais gostoso da aula foi a pedagogia empregada. Dando exemplo das várias fases de crescimento do mosquito (o professor apresentou o próprio mosquito em suas fases de evolução) o cientista e professor Cabral nos ensinou como acabar com a próxima geração do mosquito através de equipamento simples, mas que requer respeito a algumas regras de montagem do equipamento que é feito com garrafa pet. O cientista Maulori Cabral, e pesquisadores da universidade e da Fiocruz desenvolveram um equipamento feito em plástico que se assemelha a uma ratoeira. No equipamento de plástico é reproduzido as condições necessárias para os mosquitos se reproduzirem, mas eles acabam ficando presos no fundo do recipiente e morrem. O professor batizou e patenteou o equipamento com o nome de “moquitoeira”. Como não conseguiram o patrocínio para colocar o equipamento no mercado para venda, descobriram que uma garrafa pet pode virar uma arma para derrotar o mosquito da dengue. A armadilha ganhou o nome de "mosquitérica", uma espécie de mosquiteiro genérica. A invenção é feita com uma garrafa pet, um pedaço de microtule, lixa, fita isolante, alpiste, arroz ou ração para gato e uma tesoura. A invenção é feita com uma garrafa pet, um pedaço de microtule, lixa, fita isolante, alpiste, arroz ou ração para gato e uma tesoura. A garrafa é cortada, a boca coberta com o tule, dentro vai arroz triturado e depois água. Uma parte da garrafa é encaixada na outra e vedada com fita isolante.O mosquito vai colocar os ovos perto da água. As larvas nascem, passam pela tela para comer lá embaixo. Elas crescem e não conseguem voltar pela tela, ficando presas dentro da garrafa e morrem. A garrafa é cortada, a boca coberta com o tule, dentro vai arroz triturado e depois água. Uma parte da garrafa é encaixada na outra e vedada com fita isolante. O mosquito vai colocar os ovos perto da água. As larvas nascem, passam pela tela para comer lá embaixo. Elas crescem e não conseguem voltar pela tela, ficando presas dentro da garrafa e morrem. Mas antes de fabricar a sua própria mosquitérica, é preciso se livrar de todos os possíveis focos de mosquito em casa. Só assim a armadilha vai ser 100% eficiente para eliminar o aedes egypt. Atenção: Não confundir o micro tule com tule, aquele usado em véu de noiva. O tule é mais aberto e pode deixar o mosquito escapar. Também é importante trocar a água uma vez por mês e antes de jogar fora, colocar detergente para matar as larvas do mosquito. Podemos contribuir muito nesta guerra ao repetir a didática desta aula em casa com os nossos filhos e pedir aos professores e professoras de nossas escolas que façam oficinas pedagógicas com as crianças para que construam o saber da proteção contra este inimigo que pelo tamanho nos parece inofensivo, mas que por nosso desleixo nos tornamos vítimas fatais de sua picada. Soluções simples, mas que podem salvar nossas vidas.
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