Tenho saudades de um passado não muito distante
Quando o nobre e novo homem era acordado pela leveza d’minhas mãos
O afago, o beijo senti em suas atitudes d’antes
Senti o abandono, o desprezo falta-me a condição
Tenho saudades de um passado não muito distante
Quando o nobre e novo homem para perto de mim voltaste
O afago, o beijo senti em suas lutas à de outros de antes
Senti o abandono, o desprezo pela falta que me fizeste
Tenho medo de um futuro não muito distante
Quando o não nobre e velho homem acordar com o peso daquelas mãos
O afago, o beijo não sincero senti naquelas atitudes errantes
Senti o abandono, o desprezo por poder ser entregues por suas mãos
Tenho medo de um futuro não muito distante
Quando o não nobre e velho homem para perto chegar
O afago, o beijo não sincero senti que em mim proferiu o cortante
Senti o abandono, o desprezo que chegará
Tenho a esperança de um presente acolhedor e seguro
O pobre e atormentado homem está em meus braços
O afago, o beijo sinto no calor de suas lágrimas ao lembrar o obscuro
Agora não sinto o abandono, o desprezo, pois és um de meus filhos mais amados
(Urbi Máter)
Marcelo David Pereira
11.09.2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário